Alunos da Escola Alvaro Adolfo realizando pesquisa para EXPOTED 2015
TEMA: Paz na Escola, Paz na Rede: Copie e cole essa Ideia
Redes sociais contribuem para o aumento da violência contra professores e alunos
Ataques que humilham e ameaçam se espalham pela web por motivos banais
Brasília – O acesso fácil e quase sempre sem o controle dos pais transformou redes sociais como Twitter, Facebook e Orkut em poderosa ferramenta sem filtro para as agressões e ameaças contra professores. Cada vez mais conectados, crianças e adolescentes irritados com seus professores usam seus perfis na internet como principal plataforma para xingar e até ameaçar professores. O cyberbullying, como é conhecido o fenômeno de humilhar e ridicularizar pessoas na rede, já é considerado uma forma de agressão que também preocupa educadores. Porém, por ser uma prática relativamente nova, especialistas explicam que ainda não há diagnósticos consistentes para avaliar o problema. Segundo eles, é ainda mais difícil coibir e punir os infratores no mundo virtual.
Professores afirmam que já foram vítimas ou conhecem pessoas que foram alvo de agressões na internet. O docente Hudson Paiva, de 33 anos, vê as redes sociais como um estímulo para as agressões físicas na escola. “O alcance é muito grande. Quando a agressão, a discriminação e a falta de respeito começam na rede, logo geram comentários e podem influenciar atitudes reais”, avalia. As motivações para o cyberbullying são corriqueiras, a exemplo de muitas agressões físicas. Os alunos reclamam de notas baixas, aulas chatas, broncas recebidas em sala de aula.
O professor de história e geografia William Fogaça, de 51 anos, mantém alunos como amigos nas redes sociais, mas conta que foi orientado pela direção da escola a não fazer isso. “Nas redes sociais ficamos mais expostos. E podemos eventualmente dar margem para os alunos fazerem piadas ou ataques”, analisa. Apesar de já ter sido ameaçado algumas vezes pessoalmente, ele conta que nunca sofreu ataques pela internet. Mas, segundo William, a prática é comum hoje nas escolas. Ele defende que cabe ao professor avaliar a seriedade das ameaças virtuais. “Se fosse comigo, eu levaria em conta o perfil do aluno em sala de aula para mensurar até onde ele iria de fato. Caso os agressores fossem alunos indisciplinados, como os que já me ameaçaram na escola, eu levaria rapidamente a denúncia à delegacia.”
Fonte:http://www.em.com.br
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